O tétano, uma doença bacteriana grave e muitas vezes subestimada, está novamente em foco devido à sua persistência e impacto na saúde pública. Apesar dos avanços médicos, casos de tétano ainda ocorrem, seja por imprudência ou desconhecimento. Recentemente um município da região notificou um possível caso, um senhor que arrancou o próprio dente em casa com um alicate.
O tétano é uma infecção causada pela bactéria Clostridium tetani, que libera uma toxina potente afetando o sistema nervoso central. A bactéria entra no corpo através de cortes, feridas ou lesões na pele, onde se multiplica e produz a toxina.
Os sintomas do tétano podem incluir rigidez muscular, espasmos dolorosos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. A gravidade da doença varia, com casos mais leves caracterizados por espasmos musculares locais, enquanto formas mais severas podem levar a complicações sérias, como problemas respiratórios e paralisia.
O tratamento do tétano geralmente envolve a administração de antitoxina tetânica para neutralizar a toxina no corpo. Além disso, os pacientes podem receber antibióticos para combater a infecção bacteriana. Em casos graves, pode ser necessária intervenção médica intensiva para gerenciar complicações.
A vacina contra o tétano é geralmente administrada em conjunto com a vacina contra difteria e coqueluche (tríplice bacteriana). A imunização inicial é seguida por reforços regulares ao longo da vida para manter a proteção e está disponível nas nossas unidades de saúde.
O tétano, embora possa parecer uma ameaça do passado, ainda exige atenção e ação preventiva. A vacinação é fundamental para a prevenção. Ao compreender os riscos, sintomas e tratamentos do tétano, podemos trabalhar coletivamente para garantir que esta doença evitável não cause mais sofrimento desnecessário.
Vigilância em Saúde Rio Bonito do Iguaçu
Assessoria
17/11/2023
